Características e noções essenciais sobre imagem vetorial

No universo do design, uma das grandes dúvidas que persiste diz respeito à diferenciação entre dois conceitos que, apesar de parecerem semelhantes, são de facto bastante distintos: a imagem vetorial e a imagem bitmap. Neste artigo, procuramos de forma sucinta traçar as diferenças entre estes dois conceitos aplicando exemplos práticos para assegurar que percebeu bem o que separa vetor de bitmap.

Uma das analogias mais utilizadas para explicar o conceito de imagens vetoriais e assim o conseguirmos distinguir de um bitmap é o… átomo. O átomo, sendo uma unidade básica de matéria, tem associado a si uma série de atributos que o tornam único. Extraindo esta lição da Física, podemos então descrever um vetor como uma entidade ao qual pressupõe uma série de atributos, nomeadamente a direção, o módulo e o sentido. Numa explicação simples, a imagem vetorial poderia ser, por exemplo, o que corresponde à imagem que se segue:

imagem vetorial

Entre os atributos da imagem vetorial que encontramos acima encontramos o tipo de curva (circunferência), o raio (1 centímetro), o contorno (azul) e o preenchimento (amarelo). Basta olharmos para a imagem acima para que a consigamos processar na nossa memória como um ponto amarelo com um contorno azul. Não precisamos de processar cada um dos pixels que compõe a imagem para a retermos. Caso contrário, estaríamos a gastar mais memória para memorizar um elemento.

Porém, se o quisermos reproduzir, não precisamos também de conhecer todos os pixels. Na verdade, se guardarmos os atributos acima descritos e os utilizarmos em qualquer computador, poderemos facilmente reproduzir a imagem que acima encontramos. Esta é a principal característica da imagem vetorial.

Softwares como o Adobe Illustrator, CoralDRAW ou até mesmo o Power Point, quando carregam uma imagem vetorial no sistema, fazem uma leitura dos atributos para redesenhar a imagem e assim conseguir uma réplica da original.

É por isso mesmo que, se decidirmos aumentar o raio do ponto para 3 centímetros, apesar de gastarmos mais espaço no ecrã, não estamos necessariamente a gastar mais memória no disco rígido do computador. Não estamos a acrescentar pixels à imagem vetorial, mas sim a ajustar os seus atributos.

A diferença entre imagem vetorial e bitmap

O mesmo não acontece quando digitalizamos uma fotografia: essa imagem é composta por bitmaps, a cada qual correspondem uma série de atributos específicos que combinados proporcionam um todo. Assim, os bitmaps são as imagens que surgem no ecrã, sob a forma de pequenos quadradinhos, correspondendo a cada quadrado uma cor.

Basta abrirmos uma fotografia num visualizador de imagens no computador e efetuarmos um zoom exagerado em qualquer ponto da fotografia para percebermos do que estamos a falar. A imagem fica de imediato turva, dividida em pequenos quadradinhos que, assim tão próximos, são totalmente indecifráveis. Estes quadradinhos, também conhecidos como pixels, contêm atributos específicos em cada.

Por isso mesmo, ao contrário da imagem vetorial, o bitmap implica o armazenamento de uma quantidade muito superior de informação. Por exemplo ao guardarmos uma fotografia no Adobe Illustrator no formato bitmap estamos na verdade a guardar o conteúdo associado a cada pixel.

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