História da Gráfica: o mundo da impressão em pleno século XXI

Esta é a quarta e última parte de uma série de artigos que relatam os passos principais da história da gráfica. Recapitulando a jornada que percorremos até aqui, nos artigos anteriores recordamos as origens da imprensa, no qual se incluem o surgimento do papel e a conceção do livro, assim como os avanços desenvolvidos até ao século XX. É a partir desse ponto que continuamos esta jornada, levando-o até à atualidade.

Estamos então no início do século XX, a alguns anos de distância da I Guerra Mundial. No ano de 1903, a impressora americana Ira Washington Rubel torna-se fundamental na produção da primeira prensa offset litográfica para papel. Este foi um avanço que propulsionou as artes gráficas de uma forma rápida e revolucionária.

Três anos depois, o Le Petit Larousse Illustré, uma enciclopédia de um único volume, é publicada pela primeira vez. Também por esta altura, em 1907, o inglês Samuel Simon recebe uma patente para o processo de utilização de tecido de seda como tela de impressão. A serigrafia rapidamente se torna popular para produzir papel de parede caro e a impressão em tecidos como linho e seda começa. Ainda assim, como a história da gráfica já nos mostrou, esta não era uma técnica totalmente nova: a serigrafia já era usada na China durante a Dinastia Shang (960-1279 dC).

Os novos fabricantes e a impressão moderna

Alguns dos novos fabricantes de imprensa que aparecem no mercado são Roland (hoje conhecido como Man Roland), em 1911, e Komori Machine Works, em 1923. A primeira série comercialmente bem-sucedida de livros de bolso foi publicada pela Penguin Books no Reino Unido, em 1935.

Já antes disso, em 1931, a editora alemã Albatross Books já havia tentado comercializar uma série de livros de menor preço com uma capa de papel. A partir daqui, a Penguin começa a copiar muitos dos conceitos da sua tentativa falhada, como o uso de capas codificadas por cores.

Em 1938, Xerography, uma técnica de fotocópia seca, é inventada por Chester Carlson. A primeira copiadora xerográfica comercial é introduzida em 1949, mas é a copiadora de papel comum Xerox 914 de 1959 que realmente avassala o mercado.

Nos EUA, a circulação do jornal atinge o seu pico em 1973. Esta é uma tendência que permanecerá bastante estável até que um declínio gradual se estabeleça em meados dos anos 80.

Por esta altura, estão a surgir as primeiras impressoras a laser, como a IBM 3800 e a Xerox 9700, que atingem o mercado em 1975. São proibitivamente caras, mas são úteis para aplicações como impressão de cheques.

A edição de desktop chega ao mercado em 1985. A combinação do computador Apple Macintosh, impressoras e imagens instaladas por Adobe PostScript, tal como a aplicação layout Aldus PageMaker torna a publicação mais acessível.

Em 1992, a Austrália é o primeiro país a usar notas de polímero para circulação geral. A impressão digital lança em 1993 com a introdução do Indigo E-Print 100 (mostrado abaixo) e Xeikon DCP-1.

As impressões offset, contudo, continuam a evoluir de forma incremental. Dois exemplos principais são a introdução da Cortina KBA, uma imprensa sem água para jornais e semi-comerciais, em 2000, e a introdução do gigante Goss Sunday 5000, a primeira imprensa de 96 páginas. Uma série de mudanças maiores acontecem na impressão digital com máquinas que evoluem tão rápido quanto as empresas que as produzem.

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